segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Chevrolet Sonic entra em produção nos Estados Unidos

Compacto chega este ano às lojas norte-americanas e pode substituir o Astra no Brasil em 2012




A General Motors anunciou na terça-feira passada (2) o início da produção do Chevrolet Sonic na fábrica de Michigan, nos Estados Unidos. O compacto deve chegar às concessionárias norte-americanas da marca nos próximos meses por US$ 14.495 (R$ 23 mil) e por US$ 15.395 (R$ 24 mil), nas versões sedã e hatch, respectivamente. No Brasil, a importação do modelo ainda não está confirmada. Mas há grandes chances de o Sonic desembarcar em 2012, apenas na versão hatch e com preço em torno de R$ 45 mil.



 
 
Por aqui o hatch compacto vai substituir o veterano Astra e será posicionado na categoria dos compactos "premium", onde brigam Fiat Punto, Volkswagen Polo e o arquirrival Ford New Fiesta hatch – que estreia em setembro. O Sonic "básico" tem motor 1.8 16V aspirado de 140 cavalos de potência e 17,2 kgfm de torque, enquanto o "top" vem com um animado bloco 1.4 litro turbo de iguais 140 cv. Entre os itens de série estão rodas de liga leve, painel digital, direção elétrica e transmissão manual de cinco marchas.



 
 
Fonte: http://revistaautoesporte.globo.com/


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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chevrolet Monza S/R

Mais que o visual esportivo, o hatch se diferenciava dos outros Monza pelas alterações mecânicas


Ao fim do ano-modelo 1980, o Opala SS teve sua produção encerrada e deixou saudades. Já sem Ford Maverick GT e Dodge Charger R/T, o mercado brasileiro de esportivos de série passou a dispor apenas de modelos médios, como VW Passat TS e Ford Corcel GT, e compactos com esportividade mais no visual que na essência, como o Fiat 147 Rallye. Os anos trataram de confirmar essa tendência, com a chegada do Ford Escort XR-3 e do VW Gol GT de 1984. A estreia do Monza S/R para 1986 reafirmava essa tradição.


Com quatro anos de mercado, o Monza hatch andava ofuscado pelo sedã, que era oferecido nas versões duas e quatro portas. Com o S/R, o hatch conquistava seu lugar ao sol com um visual diferenciado das versões mais simples. Faróis de milha, spoiler dianteiro, para-choques pretos com friso vermelho (e uma larga faixa mantendo o padrão nas laterais), rodas de liga leve com desenho exclusivo, retrovisores da cor do carro e aerofólio. Ele também foi o primeiro nacional a ter lanterna de neblina. Por dentro os bancos eram Recaro e a grafia dos instrumentos, vermelha. Vidros e retrovisores externos eram elétricos. Graças a um carburador de corpo duplo e um novo coletor de admissão, o S/R rendia 10 cv a mais que os demais Monza, 106 cv no total.

O escapamento com saída maior proporcionava um ronco mais encorpado, o câmbio foi encurtado (nas relações e na alavanca), os amortecedores ganharam rigidez e os pneus eram da série 60, em vez de 70. No primeiro teste com um exemplar de produção, em fevereiro de 1986, o S/R enfrentou seus dois rivais da VW, o Passat GTS e o Gol GT, todos a álcool. Apesar de ser o mais antigo dos três, o Passat levou a melhor.

O S/R chegou a 170,213 km/h e acelerou de 0 a 100 km/h em 12,17 segundos, a pior marca dos três, assim como a de consumo (6,51 km/l na cidade). "O Monza sente o handicap de um peso maior - o carro acusou, na balança, nada menos que 1 143 kg, contra 980 kg do Passat e 950 kg do Gol", dizia a reportagem. Em abril de 1987, era vez de o 2.0 ser avaliado pela revista. Agora seu motor era o mesmo dos demais Monza 2.0, mas o câmbio foi novamente encurtado.

As retomadas é que mais ganharam com isso. "De 40 a 120 km/h em quinta marcha, levou 24,98 segundos - quase 10 segundos menos que o SL/E, que demorou 34,76 segundos." Apesar do maior consumo, o motor funcionava redondo em todas as rotações. A estabilidade foi elogiada, assim como o painel completo e fácil de ler.

Para 1988, o Monza hatch só estava disponível como S/R. Ele voltava com nova grade, com frisos só horizontais e lanternas da versão Classic. É desse ano o exemplar fotografado, cedido pelo leitor Evandro Fraga, de Campinas (SP). O carro veio de Florianópolis (SC), onde seu último proprietário não tinha lugar na garagem para ele. Exposto ao tempo por dez anos, o Monza foi todo restaurado. O S/R de Fraga é da última safra, já que em 1989 o Kadett GS tomaria seu posto e renovaria o segmento, para logo se tornar o primeiro esportivo Chevrolet a contar com injeção eletrônica.


Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br


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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Peugeot apresenta a linha 2012 do 307

Versão Premium 2.0 substitui a Feline como topo-de-linha


A linha 2012 do Peugeot 307 já está nas concessionárias e as versões  do hatch médio ganharam novos itens de série e tiveram reposicionamento na tabela de preços.

A versão de entrada Presence 1.6 agora conta com sensor de chuva, acendimento automático dos faróis e retrovisor interno eletrocromático. O modelo já vem com airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo, volante com regulagem de altura e profundidade, rodas aro 15 e faróis de neblina.


Já a intermediária Presence Pack 1.6 acrescentou à linha 2012 ar-condicionado automático digital bizone e sensor de qualidade do ar. A versão oferece ainda teto solar elétrico e rádio com USB e Bluetooth com comandos na coluna de direção e rodas de 16 polegadas.

Por fim, a versão topo-de-linha da gama passa a se chamar Premium 2.0 e conta agora com revestimento dos bancos em couro de série. A versão Feline deixou o catálogo de produtos.

Confira os preços da linha 2012 do Peugeot 307:

Presence 1.6: R$ 53.490
Presence Pack 1.6: 57.930
Premium 2.0: R$ 64.890  




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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Miniaturas da Ferrari



Que tal comprar uma Ferrari com um superdesconto? Calma, se você já pensou que teria um carrão pela metade do preço, pode parar de sonhar.
Mas, para apreciar a beleza dos modelos da marca italiana, pode comprar as miniaturas da coleção Elite, da Hot Wheels, com um bom desconto.
O outlet virtual Superexclusivo, um clube fechado de compras, lançou no site 20 réplicas originais de carros da marca com pneus emborrachados com até 50% de desconto.
Basta fazer o cadastro no site e pedir sua encomenda. Só que a promoção fica disponível até a próxima sexta-feira, dia 13 de maio. As entregas são feitas em todo o Brasil. Corre lá!
Confira o preço de algumas ofertas de miniaturas da Ferrari:
Ferrari 458 Itália – de R$399,00 por R$189,00 (preta ou azul)
Batmobile – de R$399,00 por R$319,00
Ferrari 250GT – de R$399,00 por R$319,00 – prata
F10 – de R$299,00 por R$219,00
Ferrari 599XXX – de R$399,00 por R$319,00



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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Documentário de Senna já esta nas locadoras

Para comemorar o que seria o cinquentenário de Ayrton Senna, o documentário sobre sua carreira dentro e fora das pistas esta nas locadoras e nas lojas desde o dia 25 de Março.

No último dia 21 de março, o piloto brasileiro faria 50 anos. “Senna. O brasileiro. O herói. O Campeão.” é o nome do documentário dirigido pelo inglês Asif Kapadia e produzido por Manish Pandey, que retrada de uma maneira diferente a vida do piloto, desde os tempos em que corria de kart até se tornar tricampeão mundial de Fórmula 1.

Excelente programinha para este final de semana.

Confira mais informações sobre o filme e veja o trailer:



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quinta-feira, 14 de julho de 2011

OS 50 CARROS MAIS VENDIDOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011

Confira abaixo a lista dos 50 modelos mais vendidos no mercado nacional do primeiro semestre de 2011, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Considerando a participação de cada uma das montadoras apenas no segmento de veículos de passeio em 2011, obtemos a seguinte divisão: a Fiat na liderança com 22,74%, a VW no segundo lugar com 22,21% e a General Motors no terceiro posto com 20,02%. Completam a lista: Ford - 9,46%; Renault - 6,05%; Honda - 3,45%; Citroën - 2,83%; Peugeot - 2,82%; Hyundai - 2,38%; Kia - 2,19%; Os outros fabricantes contabilizam 5,86%.


 

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quarta-feira, 6 de julho de 2011

FORD KA 2012

O COMPACTO MAIS VENDIDO DA MARCA DO OVAL AZUL GANHA CARA NOVA E VERSÃO ESPORTIVA

A vida do Ka sofreu uma reviravolta em 2008. O antigo compacto de quatro lugares cedeu espaço para um modelo feito para atender as necessidades do consumidor de carros populares, com espaço para passageiros e bagagem. O Ka virou um sucesso e rapidamente assumiu lugar de destaque na linha de produtos da Ford.

 A mudança renovou o visual do Ka


 A versão Sport é a maior novidade do Ka 2012


As faixas decorativas foram inspiradas no Mustang


As rodas de liga leve também foram modificadas


Na parte de trás, as lanternas translúcidas se destacam


O aerofólio traseiro não nega o caráter esportivo


O interior ganhou iluminação branca nos instrumentos


O painel exibe grafismo inédito


O para-choque ganhou nova grade e entrada de ar trapezoidal


Os bancos são diferenciados e decorados com o logotipo Sport


Por isso, é fácil entender a atenção dedicada na primeira reestilização feita no modelo que hoje responde por 19% das vendas da Ford. As principais mudanças foram realizadas na frente, que ganhou novo para-choque e faróis com máscara negra. Atrás, as lanternas do Ka trocaram as lentes vermelhas por um conjunto transparente e o para-choque ganhou um aplique preto com dois refletores na parte inferior. As calotas e rodas de liga leve de 14 polegadas também são novas. 

Olhando por dentro é mais difícil reparar nas alterações. A principal delas foi a adoção da iluminação branca, que substitui a antiga de tom esverdeado. O revestimento dos bancos e painéis de porta é inédito e algumas partes do painel receberam pintura prateada. As palhetas dos limpadores do para-brisa agora são do tipo flat-blade - mais eficientes e silenciosas - e o compacto também recebeu mudanças na suspensão, que ganhou borrachas no batente superior. Segundo a Ford, a alteração visa melhorar o isolamento acústico do veículo. 

Mas a grande novidade do Ka 2012 é o reposicionamento da versão com motor 1.6. A partir de agosto, o propulsor é oferecido na versão Sport, equipada com spoiler dianteiro, saias laterais, aerofólio e rodas de liga leve de 15 polegadas. Chama muita atenção a decoração do carro, com a opção de uma exclusiva cor laranja e faixas decorativas em preto fosco (nas cores preta e vermelha as faixas são brancas) inspiradas no Mustang Boss. O interior tem acabamento exclusivo, com o logotipo Sport nos bancos. 

No que diz respeito ao desempenho, o Ka 2012 também evoluiu. O motor Zetec RoCam 1.0 atinge a velocidade máxima de 162 km/h com etanol e 160 km/h quando abastecido com gasolina. No caso do propulsor 1.6, os números sobem para 181 km/h e 178 km/h. Os preços do Ka 2012 começam em 24.500 reais sem opcionais. A versão Sport custa a partir de 35.900 reais.


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Por que o carro no Brasil é tão caro? Saiba que a culpa também é sua.


Altas margens de lucro, impostos e custos de produção mandam preços para as alturas


Automóveis vendidos no Brasil são de 30% a 80% mais caros que os comercializados no exterior


O carro que o brasileiro compra é de 30% a 80% mais caro que o veículo vendido para consumidores que vivem em países como Estados Unidos, Argentina ou México. E, embora as montadoras responsabilizem exclusivamente os altos impostos e os elevados custos de produção pelos preços, o real motivo não é assim tão simples.

Especialistas ouvidos pelo R7 dizem que o mercado brasileiro ainda é pouco desenvolvido e pouco educado. O consumidor aceita pagar altos valores por veículos geralmente defasados e mal equipados porque, na maioria das vezes, dá atenção apenas ao valor da parcela do financiamento, ignorando o valor total, os juros e os longos prazos.

A consequência disso é que, de acordo com estudo do banco britânico Morgan Stanley feito em 2009, a margem de lucro de algumas montadoras é três vezes maior no Brasil do que em mercados similares.

A culpa pelos altos preços, portanto, também é sua, minha e do nosso vizinho. Embora os fabricantes brasileiros não divulguem suas margens de lucro e não façam comentários sobre o assunto, é possível ver a questão pelo contexto mundial.

O analista alemão Stephan Keese, especialista em mercado automotivo da consultoria Roland Berger, diz que o Brasil ajudou a "salvar" os resultados globais de montadoras que não foram tão bem assim em outros países.

- Basicamente, todo o dinheiro que a Fiat ganhou no ano passado foi por causa da operação no Brasil. As montadoras ganham um bom dinheiro no país.

A mesma lógica vale para fabricantes como a General Motors, cuja matriz americana precisou ser resgatada pelo governo para não quebrar completamente durante a crise financeira iniciada em 2008.

As vendas em países emergentes, onde carros de projetos antigos, que já "se pagaram", ainda são aceitos pelos consumidores, ajudaram a tirar os fabricantes do buraco.

Para Mauro Zilbovicius, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e coordenador do laboratório de estudos da mobilidade, o mercado é, em grande parte, responsável pelo preço.

- No Brasil, estamos acostumados a associar preço a custo, e não se trata disso. Preço é uma questão de mercado. Se o produto vende, é porque tem alguém que está disposto a comprar. Aqui, [o carro] é mais caro porque tem gente disposta a pagar. E o preço mais alto aqui pode compensar uma margem menor [das montadoras] no exterior.



Honda City fabricado no Brasil custa mais barato no México que no mercado nacional / Divulgação


Brasil x México x Argentina
O mercado nacional de automóveis é o quarto maior do mundo, atrás de China, Estados Unidos e Japão. Em 2010, mais de 3,3 milhões de carros e veículos comerciais leves foram vendidos, número 10,5% superior na comparação com 2009. O Brasil também exporta para países como México e, com base nos preços praticados lá, podemos ter uma ideia melhor de como são altos os valores por aqui.

Exemplo 1: o Honda City fabricado no Brasil e exportado para o México custa, por lá, o equivalente a R$ 29.379. Ainda que aplicássemos sobre o preço final a carga tributária máxima para veículos vendidos aqui (36,4% - que, na realidade, vale para veículos de cilindrada maior), o valor por lá ficaria em R$ 40 mil - são R$ 15 mil a menos do que o preço do City de entrada no Brasil.

Exemplo 2: o Volkswagen Gol 1.6 feito em São Bernardo do Campo (SP) custa R$ 17.863 para os mexicanos. Mais uma vez, se aplicássemos a carga tributária máxima para veículos vendidos aqui, o valor por lá ficaria em R$ 24.365. São praticamente R$ 9 mil a menos do que o preço brasileiro.

No caso de veículos importados da Argentina - como Ford Focus e Chevrolet Agile (veja tabela abaixo) - os valores praticados aqui também são consideravelmente mais altos, sem mencionar o fato de que muitos desses veículos são vendidos lá fora com mais equipamentos em sua versão básica do que aqui no Brasil.



O aço usado no Brasil é até 40% mais caro do que em outros países, segundo a Anfavea / Divulgação


Produção e impostos contribuem para o preço
Então toda a culpa pelos preços altos é das montadoras, que têm margens maiores, e dos consumidores, que aceitam pagar qualquer valor por um carro? Não exatamente. Embora os fabricantes tentem "fugir da responsabilidade", o argumento de que os custos de produção e logística no Brasil são maiores é válido.

Para o consultor Keese, esse é um dos fatores que prejudicam a competitividade do Brasil.

- Além dos custos de materiais, o custo humano [salários, benefícios e outros encargos trabalhistas] é relativamente alto no Brasil, se considerarmos o nível de qualificação da mão de obra.

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Cledorvino Belini, afirma que a entidade prepara um amplo estudo, feito por uma consultoria internacional, que vai avaliar a competitividade do Brasil em toda a cadeia produtiva - para identificar onde o país pode aplicar medidas que desonerem a fabricação de veículos.

- Precisamos trabalhar para melhorar a competitividade no Brasil. Para se ter uma ideia, o aço que usamos aqui é até 40% mais caro do que em outros países.

Quanto aos impostos, na comparação com os mercados desenvolvidos, a tributação brasileira é consideravelmente mais alta. Nos EUA, as taxas representam 6,1% do preço final, cifra que sobe para 9% no Japão e 16% na Alemanha. Basta fazer as contas, no entanto, para notar que os impostos não são os únicos responsáveis pela diferença de preços.



Hyundai aproveitou o mercado favorável e emplacou o hatch i30 na liderança do segmento / Divulgação


Preços favorecem importação
Uma das consequências dos altos preços de carros no Brasil, aliados a taxas de câmbio favoráveis, é que o mercado fica extremamente favorável aos importados, como comprovam os números de vendas de janeiro.

No mês passado, os automóveis vindos de fora representaram 23,5% do total de vendas no país. Seis anos atrás, eles representavam apenas 5%.

De acordo com o professor Zilbovicius, diante de preços tão altos, as marcas de fora encontram um bom cenário para "comprar mercado", como é o caso das sul-coreanas Hyundai e Kia e, posteriormente, das chinesas que começam a pipocar por aqui.

- São montadoras com boa escala de produção lá fora e que chegam aqui para comprar mercado. Em vez de montar uma fábrica no Brasil, eles preferem investir em mídia e preço menor. Primeiro, abrem mão de margem de lucro para depois, no futuro, investir em fábrica.

Como os números mostram, a tática tem funcionado. O consumidor vê as vantagens de comprar um veículo que, mesmo pagando os tributos "normais" e as taxas de importação, chega aqui a preços competitivos na comparação com as outras opções disponíveis nas concessionárias.






Carros: Brasil x México x Argentina
Honda City
Honda City
BrazilR$ 55.240
MéxicoR$ 29.379 (212 mil pesos mexicanos)
VW Gol 1.6
VW Gol
BrazilR$ 33.230
MéxicoR$ 17.863 (128,9 mil pesos mexicanos)
Ford Focus Hatch 1.6
Ford Focus
BrazilR$ 53.710
ArgentinaR$ 34.906 (83,9 mil pesos argentinos)
Chevrolet Agile
Chevrolet Agile
BrazilR$ 36.116
ArgentinaR$ 24.101 (57,9 mil pesos argentinos)






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quinta-feira, 24 de março de 2011

Ex-mendigo constrói carro com martelo e talhadeira na Paraíba


Orismar de Souza, 35 anos, demorou quatro anos para concluir projeto.
Ele disse que ainda tem sonho de ter um carro de verdade.


O ex-mendigo Orismar de Souza, 35 anos, morador de São José de Piranhas (PB), sempre teve o sonho de dirigir um carro. A paixão automobilística surgiu aos 9 anos, quando começou a construir carrinhos com lata de óleo, no sítio onde trabalhavam os pais, produtores rurais em Cajazeiras (PB). Aos 17 anos, ele viu um dificiente físico dirigindo um carro adaptado e teve o seguinte lampejo: "vou construir meu próprio carro". O sonho se tornou realidade em dezembro de 2010, quando ele concluiu o seu atual meio de transporte, o 'camarão móvel'. 

Usando apenas uma talhadeira e um martelo, que foram presentes de um vizinho, Souza disse que começou a cortar as primeiras chapas de aço. "Virei piada. Lembro de quando vi um homem montando um portão em uma casa e perguntei onde ele comprava as chapas de aço. Ele riu da minha cara e disse que eu estava louco quando falei que queria construir um carro."

Orismar de Souza disse que passou fome para juntar dinheiro e comprar chapas de aço (Foto: Divulgação/Wagner Batista da Silva/Arquivo Pessoal)

Souza contou que chegou a passar fome para guardar dinheiro e conseguir comprar o material para a lataria do 'camarão móvel'. "Deixava de comer para juntar todo o dinheiro necessário. Em quatro meses eu juntei R$ 450 e fui até a cidade comprar as chapas. Ninguém acreditava, todo mundo ria de mim. Fui muito humilhado por isso, mas eu venci e construí meu carro, sozinho, com minhas próprias mãos."
Ele disse que a inexperiência em lidar com o aço quase o fez desistir do sonho. "Comecei a cortar o aço com a talhadeira e o aço foi ficando mole, não sabia mexer com isso e me assustei. Depois, quando fui dobrando as peças, ele voltou a ficar rígido. Foi Deus que me ajudou e consegui dar forma ao carro."
A única habilidade que Souza disse ter era lidar com a terra, quando ajudava os pais na roça. "Comecei a fazer miniaturas com o metal das latas de óleo que minha mãe usava em casa. Trocava os carrinhos por galinha, ovo, comida e roupa. Era o jeito que eu conseguia ajudar meus pais. Eu fazia carro de polícia, trator e até picape. Quando meus pais viram aquilo, até compraram uma latinha de tinta para eu pintá-los."
Orismar usou peças de vários carros para concluir seu projeto automobilístico (Foto: Divulgação/Wagner Batista da Silva/Arquivo Pessoal)
Para construir o 'camarão móvel', Souza disse que pedia muitas peças nas oficinas da região e também pegava tudo que era descartado no lixo. "Peguei um motor de motocicleta, de 125 cc, para mover o carro. Antes, a ligação era feita com pedal, igual ao de moto, na parte traseira. Agora, em dezembro, consegui fazer a ignição com chave e também coloquei câmbio com ré."
Souza disse que o 'camarão móvel' chega até 80 km/h na rodovia de asfalto. "Na cidade e no barro eu ando devagar, não passo dos 40km/h. Cabe duas pessoas, mas não tenho namorada. Quando ando na rua é aquela festa, porque muita gente me admira e acaba tirando foto."
Apesar de ter conseguido construir seu próprio carro, o ex-mendigo, que faz bicos de faxineiro e cortador de cana, disse que espera um dia arrumar uma garagem fixa para seu 'camarão móvel'. "Na verdade, na verdade, ainda sonho em ter um carro direitinho, com placa, documento e tudo, além de um lugar para guardá-lo com segurança."
Carro foi construído durante quatro anos em São José de Piranhas (PB) e roda com motor de motocicleta 125 cc (Foto: Divulgação/Wagner Batista da Silva/Arquivo Pessoal)
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